Tenho um irmão mais novo, e a minha mãe estranhou ele começar a falar como deve ser primeiro que eu (visto que ela me disse que eu até dizia qualquer coisa, só que mal).
Em pequena a minha mãe levou-me a consultas para ver se havia algum problema comigo, fui mtas vezes ao H.S.M.
Na altura diziam que eu ouvia bem, só que tinha preguiça em falar
Então mandaram ter terapia da fala (mal lembro destes tempos).
Aos 5 anos fui viver para o Canadá (Toronto).
Lá fui a uma consulta e detectaram logo que tinha problemas de audição!
Desde aí começei a usar aparelhos auditivos analógicos.
Adaptei-me bem a eles.
Não os esquecia em casa, nem nada...
Para mim era uma ajuda, foi, e ainda é.
Na escola até ao 3º ano estive em aulas "normais". Mas tinha apoio, e talvez terapia da fala (não me lembro bem).
Do 3º ao 7º ano, estive numa turma com mais 9/10 pessoas dificientes auditivos e dois professores (!). Todos falavam. (Lá nunca aprendi Lingua Gestual, diziam que não era preciso).
Como eu era boa em matemática, frequentava as aulas de matemática numa turma "normal".
Nesta escola usava UFM (eu não sei como se chama em português, mas é um equipamento que se liga ao aparelho, e a professora tem um microfone, assim ouvia melhor a professora).
Aos 13 anos voltei para Portugal, entrei logo para o 8º ano, numa turma "normal", e assim continuei, passando tudo sem chumbar até ao 12º ano.
Estive sempre apoio de português.
Entrei para a faculdade... e estive lá 5 anos.
Só no 3º ano é que alguns professores souberam que eu ouvia mal... ou seja, as minhas notas não tiveram alguma avaliação especial...
Eu não dizia nada porque queria e ainda quero (apesar de hoje saber que podia ter aproveitado mais os direitos que tenho) ser "avaliada" como se ouvisse bem.
As aulas teóricas eram dificeis de acompanhar, principalmente aquelas em anfiteatro!
Mas lá consegui estudar pelos acetatos, livros e muito ajuda dos meus colegas nos trabalhos de grupo.
Final de 2006 pensava na hipótese de ser implantada. Porque queria perceber o que (ainda) não percebo (falar ao telefone, conversas sem ler os lábios, etc.).
Dp de algumas consultas no H.S.M, nomeadamente psicóloga, olhos, ouvidos, terapia da fala, cheguei à conclusão (com a ajuda das consultas...) que eu podia ainda aproveitar a minha audição, comprar aparelhos novos e continuar assim até os aparelhos não servirem para nada (porque tenho um bom ganho com eles).
Começei a aprender LGP e conhecer pessoas do meu "mundo". Gostei muito.
Depois de comprar aparelhos novos (Inteo), o tempo foi passando...
Conheci pessoas implantadas... e fiquei com uma enorme curiosidade!
Fui pesquisando... até ter uma consulta em Coimbra (!).
Passado 12 dias (após a primeira consulta) estava na sala de operações para ser implantada!!!!
Foi tudo de repente! Maravilhoso.
E o resto está no meu blog
Em pequena a minha mãe levou-me a consultas para ver se havia algum problema comigo, fui mtas vezes ao H.S.M.
Na altura diziam que eu ouvia bem, só que tinha preguiça em falar
Então mandaram ter terapia da fala (mal lembro destes tempos).
Aos 5 anos fui viver para o Canadá (Toronto).
Lá fui a uma consulta e detectaram logo que tinha problemas de audição!
Desde aí começei a usar aparelhos auditivos analógicos.
Adaptei-me bem a eles.
Não os esquecia em casa, nem nada...
Para mim era uma ajuda, foi, e ainda é.
Na escola até ao 3º ano estive em aulas "normais". Mas tinha apoio, e talvez terapia da fala (não me lembro bem).
Do 3º ao 7º ano, estive numa turma com mais 9/10 pessoas dificientes auditivos e dois professores (!). Todos falavam. (Lá nunca aprendi Lingua Gestual, diziam que não era preciso).
Como eu era boa em matemática, frequentava as aulas de matemática numa turma "normal".
Nesta escola usava UFM (eu não sei como se chama em português, mas é um equipamento que se liga ao aparelho, e a professora tem um microfone, assim ouvia melhor a professora).
Aos 13 anos voltei para Portugal, entrei logo para o 8º ano, numa turma "normal", e assim continuei, passando tudo sem chumbar até ao 12º ano.
Estive sempre apoio de português.
Entrei para a faculdade... e estive lá 5 anos.
Só no 3º ano é que alguns professores souberam que eu ouvia mal... ou seja, as minhas notas não tiveram alguma avaliação especial...
Eu não dizia nada porque queria e ainda quero (apesar de hoje saber que podia ter aproveitado mais os direitos que tenho) ser "avaliada" como se ouvisse bem.
As aulas teóricas eram dificeis de acompanhar, principalmente aquelas em anfiteatro!
Mas lá consegui estudar pelos acetatos, livros e muito ajuda dos meus colegas nos trabalhos de grupo.
Final de 2006 pensava na hipótese de ser implantada. Porque queria perceber o que (ainda) não percebo (falar ao telefone, conversas sem ler os lábios, etc.).
Dp de algumas consultas no H.S.M, nomeadamente psicóloga, olhos, ouvidos, terapia da fala, cheguei à conclusão (com a ajuda das consultas...) que eu podia ainda aproveitar a minha audição, comprar aparelhos novos e continuar assim até os aparelhos não servirem para nada (porque tenho um bom ganho com eles).
Começei a aprender LGP e conhecer pessoas do meu "mundo". Gostei muito.
Depois de comprar aparelhos novos (Inteo), o tempo foi passando...
Conheci pessoas implantadas... e fiquei com uma enorme curiosidade!
Fui pesquisando... até ter uma consulta em Coimbra (!).
Passado 12 dias (após a primeira consulta) estava na sala de operações para ser implantada!!!!
Foi tudo de repente! Maravilhoso.
E o resto está no meu blog