Olá Alice,
É bem verdade que o ouvido esquerdo está mais favorável para a interpretação musical. Dizem que o ouvido esquerdo apresenta (54%) mais perfomance do que o direito (46%) para conhecimentos musicais. Acho que caíu-te a sorte grande teres sido implantada no ouvido esquerdo.
Sabe-se que os conhecimentos de arte como musica, ballet, pintura ou poesia, residem no lado direito do cérebro (sim, direito) enquanto os conhecimentos de ciência como matemática, física, astronomia, etc, residem no lado esquerdo.
As duas partes do cérebro estão intrinsicamente ligadas entre si por meio de cerebelo, quer dizer, o direito controla o esquerdo e o esquerdo controla o direito. Assim podemos ver, através do espelho, as deformações na testa: qual parte do nosso cérebro está mais volumosa de conhecimento.
Como nota, os ouvidos trabalham de forma cruzada, em estereo, o que vem do ouvido esquerdo vai para a zona direita do cérebro (arte), e o que vem do ouvido direito vai para a zona esquerda do cérebro (ciência).
Li algures um músico maestro contraiu uma infecção (encefalite?) que lhe causou uma espécie de amnésia permanente, não consegue recordar mais de 10 segundos uma simples memória como a sua casa. Os cientistas concluiram que parte do seu cérebro está danificada e o músico só consegue lembrar as músicas entretanto preservadas no lado oposto do cérebro.
Por falar em lados do cérebro, nunca entendi a razão de as mulheres, na sua maioria, preferirem o lado esquerdo da cama. Dizem elas que esse é o lado em que se sente maior felicidade na hora de deitar.
Em relação à preferência musical ouvida com o IC, acho curioso saber que a maior parte dos implantados, incluindo os adultos que perderam a audição recentemente, preferem o Jazz - o que me leva a crer que a tecnologia da atualidade adapta-se bem para este tipo de música uma vez que não barafusta o algorítmo implementado pelo processador, bem como a estimulação eléctrica na cóclea.
Analisando os comentários tanto teus como do João Romano, estou para crer que no futuro a harnomia dos sons vai ser melhorada com o avanço do eléctrodo: em vez de inserido por um cabo, haverá uma rede de eléctrodos apoiada em todo o modíolo por forma a produzir mais estimulação elétrica, quer dizer, uma informação sonora mais ampla a partir da cóclea.
Acredito - apenas falo por mim - que a aprendizagem sonora em adultos pós-lingual dependerá mais da qualidade da informação produzida do que assimilada pelo cérebro. No nosso caso, sendo adultos pós-linguais, é como se estivessemos a aprender a pilotar um avião sentindo a experiência dentro de uma cabina de simulação de vôo. E diríamos: "Uau.. que vôo e responsabilidade excitantes", porque tudo é manipulado virtualmente, muito diferente da realidade: pilotar um Boeing 747 a sério.
Saudações agudas!
É bem verdade que o ouvido esquerdo está mais favorável para a interpretação musical. Dizem que o ouvido esquerdo apresenta (54%) mais perfomance do que o direito (46%) para conhecimentos musicais. Acho que caíu-te a sorte grande teres sido implantada no ouvido esquerdo.
Sabe-se que os conhecimentos de arte como musica, ballet, pintura ou poesia, residem no lado direito do cérebro (sim, direito) enquanto os conhecimentos de ciência como matemática, física, astronomia, etc, residem no lado esquerdo.
As duas partes do cérebro estão intrinsicamente ligadas entre si por meio de cerebelo, quer dizer, o direito controla o esquerdo e o esquerdo controla o direito. Assim podemos ver, através do espelho, as deformações na testa: qual parte do nosso cérebro está mais volumosa de conhecimento.
Como nota, os ouvidos trabalham de forma cruzada, em estereo, o que vem do ouvido esquerdo vai para a zona direita do cérebro (arte), e o que vem do ouvido direito vai para a zona esquerda do cérebro (ciência).
Li algures um músico maestro contraiu uma infecção (encefalite?) que lhe causou uma espécie de amnésia permanente, não consegue recordar mais de 10 segundos uma simples memória como a sua casa. Os cientistas concluiram que parte do seu cérebro está danificada e o músico só consegue lembrar as músicas entretanto preservadas no lado oposto do cérebro.
Por falar em lados do cérebro, nunca entendi a razão de as mulheres, na sua maioria, preferirem o lado esquerdo da cama. Dizem elas que esse é o lado em que se sente maior felicidade na hora de deitar.
Em relação à preferência musical ouvida com o IC, acho curioso saber que a maior parte dos implantados, incluindo os adultos que perderam a audição recentemente, preferem o Jazz - o que me leva a crer que a tecnologia da atualidade adapta-se bem para este tipo de música uma vez que não barafusta o algorítmo implementado pelo processador, bem como a estimulação eléctrica na cóclea.
Analisando os comentários tanto teus como do João Romano, estou para crer que no futuro a harnomia dos sons vai ser melhorada com o avanço do eléctrodo: em vez de inserido por um cabo, haverá uma rede de eléctrodos apoiada em todo o modíolo por forma a produzir mais estimulação elétrica, quer dizer, uma informação sonora mais ampla a partir da cóclea.
Acredito - apenas falo por mim - que a aprendizagem sonora em adultos pós-lingual dependerá mais da qualidade da informação produzida do que assimilada pelo cérebro. No nosso caso, sendo adultos pós-linguais, é como se estivessemos a aprender a pilotar um avião sentindo a experiência dentro de uma cabina de simulação de vôo. E diríamos: "Uau.. que vôo e responsabilidade excitantes", porque tudo é manipulado virtualmente, muito diferente da realidade: pilotar um Boeing 747 a sério.
Saudações agudas!